Torto.Torpe.Calado.Gritante
Chama a atenção, se olha, se estranha
olhos virados, dentes tortos, esculhambados
cor esquisita, pele podre
aspectos repugnantes
Imagem que sempre lembra dor.
Olhar...porque olhar?
e chama atenção, dá medo.
E procurar aonde, como?
Por que?
Curiosidade, o que apavora, afasta
Mas de novo, curiosidade, e se volta, encantado.
Por que?
Fora dos padrões. Como pode ser assim?
E encanta. No próprio aparecer, demonstra seus mistérios
nos enche de dúvida, de terror
Um sentimento esquisito, a todo instante transformador.
E sempre se olha, e sempre se assusta e foge
e se olha de novo.
A feiúra é linda. É original. É incompreensível.
domingo, 17 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Sobre Pausa - 1
Um movimento de luz acinzentando a imagem.
Blocos de algodão se escurecem pelo horizonte.
O verde anis e o amarelo tomam palidez
e sobra um verde antipático como homogêneo.
As aves que voavam somem dali
Os rastejadores parecem encontrar algum buraco
Macacos, elefantes, e os animais mais gordos
simplesmente somem e ninguém sabe para onde.
Sobram as árvores, da calma ao desespero
Uma melodia crescente e assobiosa
acompanha os galhos e as folhas
e como se todo o verde cantasse, brabo,
um sopro amedrontador, anunciando o caso.
E logo tudo acalma.
O vento some
e tudo para de repente
para a chuva chover.
Blocos de algodão se escurecem pelo horizonte.
O verde anis e o amarelo tomam palidez
e sobra um verde antipático como homogêneo.
As aves que voavam somem dali
Os rastejadores parecem encontrar algum buraco
Macacos, elefantes, e os animais mais gordos
simplesmente somem e ninguém sabe para onde.
Sobram as árvores, da calma ao desespero
Uma melodia crescente e assobiosa
acompanha os galhos e as folhas
e como se todo o verde cantasse, brabo,
um sopro amedrontador, anunciando o caso.
E logo tudo acalma.
O vento some
e tudo para de repente
para a chuva chover.
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