Quem diria! Eu, logo eu, que pensava sempre em você! Um bosque lindo de águas limpas, dias claros de ventos calmos, um gostoso cheiro de te pincelar entre a primeira e a segunda pessoa no singular. Mas ao imaginar eu e tu, era tudo tão plural.
Mas quem diria! Que um dia alguém pudesse se somar, e na realidade um terceiro eu me transformar. Eu que não sou você, Eu que não sou mais Eu, era Você e um outro Eu, e quem pude me tornar?
Ele... cada vez mais singular.
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Um comentário:
Essa sensação de viver em Terceira pessoa, é a pior, porém a mais bonita de todas... Teus sentimentos saem afora e explicar fica difícil.
Muito boa poesia
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