Beijando um poste na beira do mar
na esquina entre poços de lama
correndo luzes dos carros, a vastidão que engana
alguns solitários e amantes tortuantes
Em tosses malditas de vozes a par
Em pares de tudo: Dois!
A pares da toda que eu pensava
sentia o cheiro e a boca mordia
pelos meus braços ela me invadia
E os meus olhos em seu rosto deitavam
Olhando em volta não havia mais nada
nem luz, nem carro, nem poste
era minha mentira que me enganava
eu mesmo cúmplice da própria mente desvairada
Eu sou assim
como um sonho triste
que vive pouco pra poder se lamentar
na esquina entre poços de lama
correndo luzes dos carros, a vastidão que engana
alguns solitários e amantes tortuantes
Em tosses malditas de vozes a par
Em pares de tudo: Dois!
A pares da toda que eu pensava
sentia o cheiro e a boca mordia
pelos meus braços ela me invadia
E os meus olhos em seu rosto deitavam
Olhando em volta não havia mais nada
nem luz, nem carro, nem poste
era minha mentira que me enganava
eu mesmo cúmplice da própria mente desvairada
Eu sou assim
como um sonho triste
que vive pouco pra poder se lamentar
3 comentários:
sempre os sonhos dúbios, que nos levam a triste conclusão de continar a vida no singular
Tá muito pra baixo essas composições, vamos 'Alegria,Alegria' e não se lamentar, podia ser pior, e se tivessemos nascido em um país subdesenvolvido? Quem nasceu em iraí canta a indía potí...
ok Ana Maria Braga
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