terça-feira, 12 de agosto de 2008

Confissoes - 2

Entrego-te meus olhos tristes
e pergunto como tu os molda.
Traga de novo uma esperança falida,
no momento que ela viver, não vai doer.

Traga desde o início um sorriso forte
Enquanto eu de tanto morno
me esquento abruptamente em um espasmo
ao me frontar com algo que não subtrai-se ao meio termo

Aquele sorriso, que nunca vi em lágrimas
a todo instante me lacrimeja
mas ainda assim me parecia indiferença
porque morno, nunca pensaria que podia ser por mim.

Morno, solto os cadarços e vou embora
mas tonto, desde aquele ponto

Agora nos tropeços.
Indo adiante.
Me permaneço
em tua sombra.

Um comentário:

DDR disse...

"Me permaneço em tua sombra"

Não é um poeta amoroso esse Adriano?