segunda-feira, 21 de abril de 2008

Poesias inspiradas nos dias frios do meu quarto

O SONO


Um brinde à todos os refugiados
que fugindo dos próprios laços
dão nós nos próprios braços
se afogando em todos os copos

Livres para correr, beber ou morrer
mortos para viver tão perto de si
demasiado tarde para esquecer
mas ainda cedo para se perder

Enquanto luzes no escuro
tão longe, onde eu posso ver
o quanto valem os detalhes na escuridão

mesmo se emaranhando...
amarrado!esborrachado!
tecido em um frasco;
de solidão...

Ainda posso dormir.
e contemplar o silêncio
entre murmúrios
...de vazia sensação

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