sábado, 14 de junho de 2008

confissões - 1

Não sei bem quando as coisas começam nem quando elas terminam
por vezes se arrastam de maneira tão ridícula que parecem nada
por outras se descobre no tempo: atrás é onde ficaram
Algumas sensações marcantes sem explicações

Desatados e desconexos todos os trechos
Lendo o tempo da vida, interpretando a morte.
A violência pode ser tão passiva
e agredir sem perceber

Mas quando se percebe, dói
e se já foi embora e não tem volta
...dói.

Ficar se enganando, não ficar arrependido
por ter sido uma mentira de revolta
é mentir mais uma vez

Andar pra trás é tão difícil que quando vem a onda do destino
com toda a força a empurrar
o mais fácil parece lutar com a correnteza
e se afogar

As coisas submergem, se perdem, se desconectam
E eu afundo na definitiva lamúria
de que sou o que sou
e estou onde estou

Um comentário:

DDR disse...

hum...melhorando!